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Os avanços já começaram, mas ainda tem muito o que fazer

Atualmente é impossível discutir mobilidade urbana sem falar em sustentabilidade, mas o grande desafio é como fazer ambas andarem lado a lado. A resposta é simples… usando a tecnologia a favor dessa causa. O conceito de mobilidade urbana sustentável consiste em formas de deslocamento pela cidade que não sejam nocivas ao meio ambiente. Mas, isso envolve muito mais do que se pensa.

Alguns podem afirmar que a indústria automobilística tomou a frente com o lançamento dos carros elétricos. No entanto, a sua preocupação com o tema é simples… são empresas com grande parcela de culpa.

Segundo o relatório Sistema de Estimativas de Emissões de Gases Efeito Estufa (SEEG) somente o transporte gerou 196,5 milhões de toneladas de CO2e em 2019. Obviamente, que substituir os veículos atuais por aqueles que utilizam energia limpa ajuda muito o meio ambiente. Só que não faz o mesmo pela mobilidade urbana, pois estaria trocando um carro pelo outro. Ou seja, continuaremos com o problema de deslocamento e com grandes congestionamentos.

Já está na hora de entender que a locomobilidade é um conjunto que envolvem muito mais que os transportes. E, quando se fala em mobilidade urbana sustentável, se abrange ainda mais coisas. Dessa forma, englobando os transportes alternativos, integração modal, redesenho do espaço urbano e, muita, inteligência artificial trabalhando a prol das cidades. 

Tecnologia como aliada

Em 2018, a companhia de consultoria empresarial McKinsey divulgou um relatório sobre a importância da tecnologia. Segundo ele, o seu uso nas cidades pode reduzir de 10% a 15% da emissão de gases causadores do efeito estufa. Nesse sentido, podemos citar soluções que já corroboram com isso:

            – Na Ásia já é possível realizar o gerenciamento inteligente do tráfego com controle de semáforos, monitoramento de câmeras, radares, entre outros.

            – Semáforos Inteligentes que conseguem interpretar o fluxo de veículos e tomam decisões sobre o tempo de acionamento das lâmpadas. 

            – Sensores de vagas em estacionamento rotativo público que indicam a ocupação. Inclusive, a Liquid Works tem uma solução para a integração deles com o aplicativo utilizado pelo usuário.

            – Serviços de carsharing e scooter sharing onde é possível compartilhar veículos, podendo retirar e entregar em pontos estratégicos.

Não é só a mobilidade urbana que está totalmente conectada ao uso da tecnologia. Todo a eficiência das smart cities se baseia nisso. Tanto que um novo conceito surgiu – Tecnologia de Propósito Público (public purpose technology – PPT, em inglês).

De acordo com Tanya Filer, professora de Cambridge e fundadora da StateUp, trata-se da “tecnologia que atende a grandes necessidades públicas e as políticas públicas, organizações, culturas, investimentos e modelos de negócios em torno dela”.

Segundo o site Future Transport “Não se trata de um produto, cliente, setor ou solução específica. O PPT tem um escopo muito mais amplo, abordando grandes problemas públicos com a tecnologia formando uma alavanca poderosa, juntamente com política, cultura e localização”. (“O que é Tecnologia de Propósito Público e por que isto é importante?”) Ou seja, a tecnologia sendo o pilar de sustentação do desenvolvimento das cidades.

Em um futuro muito próximo, as pessoas não vão apenas se locomover, farão isso de forma inteligente e sustentável. Mais do que isso… irão cobrar das entidades governamentais que isso seja prioridade.

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